Sociologia
O positivismo foi a corrente do pensamento que dominou a Europa no século XIX e se espalhou por todos os continentes, tendo como seu principal teórico Augusto Comte. Entre 1830 e 1842 Comte publicou a obra Curso de Filosofia positiva, fazendo um resumo da história das ciências físicas e biológicas e concluiu que o pensamento humano passara por três estágios: o teológico, o metafísico e o positivo ou científico. Rompendo com os estados teológicos e metafísicos do pensamento, Comte constrói sua própria ideia de ciência, introduzindo a concepção de que o conhecimento só pode ser válido se provado pelo método científico. Essa nova proposição de ciência é uma reorganização do pensamento humano na dimensão espiritual, social e política.
A importância do papel desempenhado por Marx, Durkheim e Weber.
Segundo Marx, a divisão social do trabalho segue todo um arranjo de tal forma que sempre haja classes dominantes e classes dominadas, e que necessariamente essas classes estão em conflito entre si. Marx entende que as instituições das sociedades são criadas e estabelecidas pelas classes dominantes, que se legitimam dessa forma. O indivíduo é transparente na sociedade, importando somente a que classe esse indivíduo pertence e como essa classe se comporta na sociedade – pelo menos, foi isso que a Revolução Russa procurou demonstrar, ao subjugar os interesses dos indivíduos diante dos interesses da coletividade. Diante das péssimas condições de vida dos trabalhadores de sua época, Marx, cuja sociologia não se limitava apenas à análise científica mas se estendia à ação de modificação social, propõe que a classe subjugada (o proletariado) tomasse a posição de destaque da sociedade.
Para Weber, a sociedade era composta de partes cuja constituição depende fundamentalmente do indivíduo. As relações entre esses indivíduos seguiriam suas quatro formas de ação social (racional orientada a fins,