Sociologia
Sociólogo e economista político alemão, um dos fundadores da sociologia moderna, académico cujos estudos do capitalismo, de religiões comparadas, de sistemas de classes e sistemas sociais, juntamente com as suas contribuições a metodologia das ciências sociais, ainda são de grande importância. Na opinião de Weber, a tendência da civilização do ocidente tem sido rumo a racionalização, conduzida pela crença no progresso por intermédio da razão, que abriu caminho para o desenvolvimento das organizações sociais, políticas e económicas que diverge da maioria das outras culturas.
Essa opinião esta expressa de maneira marcante na obra mais famosa e controversa de Weber, A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo (1904-1905). Nela, Weber atribuía a ascensão e o crescimento do capitalismo - fenómeno claramente ocidental que só há pouco tempo foi exportado para o resto do mundo em parte, à ética prática contida na teologia protestante, em especial na teologia calvinista.
Weber procurou criar uma metodologia válida para a sociologia fundamentada em valor-liberdade, a fuga dos juízos de valor que compromete a pesquisa; a construção de tipos ideia, ou conceitos generalizados, em comparação aos que se possam analisar os sistemas e os fenómenos; e o que ele chamava de Verstehen "Entendimento" em alemão, mas que também implica a interpretação das actividades sociais segundo seu significado subjectivo tanto para os "agentes" quanto para o pesquisador.
O método compreensivo, defendido por Weber, consiste em entender o sentido que as acções de um indivíduo contêm e não apenas o aspecto exterior dessas mesmas acções. Se, por exemplo, uma pessoa dá a outra um pedaço de papel, esse fato, em si mesmo, é irrelevante para o cientista social. Somente quando se sabe que a primeira pessoa deu o papel para a outra como forma de saldar uma dívida (o pedaço de papel é um cheque) é que se está diante de um fato propriamente humano, ou