sociologia

Entre os principais desafios que o Brasil precisará enfrentar neste novo milênio está o da Educação. A emergente sociedade globalizada experimenta inovações tecnológicas que se apresentam com muita rapidez, provocando contínuas mudanças nos meios de produção. Somado a isto, a crescente competitividade pelos escassos postos de trabalho gera uma necessidade incessante, por parte dos profissionais, de manterem o conhecimento atualizado. Não é mais suficiente a este profissional, para ser valorizado no mercado de trabalho, possuir uma excelente graduação universitária ou técnica. É preciso uma educação continuada e sempre direcionada ao “estado da arte” das novas tecnologias e saberes.
“As características do mercado estão mudando. O setor industrial, até recentemente dedicado à produção de itens de consumo em massa, volta-se para atender pequenos segmentos de mercado e em pequenas quantidades. As crises, o crescimento lento e o mercado seletivo e minoritário geram nas empresas a necessidade de melhorar a qualidade e reduzir gastos com a fabricação e a opção por uma estrutura leve, flexível e ágil, exigindo profissionais com capacidade de atender à contínua mudança nos produtos e processos.” (MACHADO, 1995, p.58)
Segundo Pierre Lévy (1993), pela primeira vez na história da humanidade, a velocidade da renovação do saber e do saber-fazer faz com que a maior parte dos conhecimentos adquiridos por uma pessoa no início de sua vida profissional, sejam obsoletos ao final de sua carreira (LÉVY, 1993, p.31). O avanço da informática, as tecnologias de comunicação mais acessíveis, a globalização e a participação do conhecimento local e global, transmutam as relações entre empresas, países, comunidade científica e demais instituições.
Neste cenário dinâmico, torna-se necessário repensar os ambientes de aprendizagem, bem como as concepções teóricas que os apóiam. É impraticável para muitos profissionais inseridos no mercado de trabalho disponibilizar seu tempo em horários