Sociologia
- Ao contrário do que sempre pensamos e do que os livros didáticos contavam, os portugueses não foram os primeiros povoadores do Brasil, pois havia habitantes nativos aqui antes da chegada dos europeus. Esses habitantes nativos e suas comunidades foram chamados pelos europeus de indígenas, fazendo referência às Índias, local ao qual os portugueses acreditavam ter chegado.
Os índios, habitantes das comunidades indígenas, até o ano de 1500, momento dos primeiros contatos com os europeus, possuíam mil e quatrocentos povos, aproximando-se de um quantitativo de 3 a 5 milhões de indígenas.
Essas comunidades também apresentavam e ainda apresentam diferentes línguas, práticas culturais, diferentes crenças e diversos ritos religiosos.
Desenvolvimento
- Os Xavantes são um povo forte e orgulhoso, tendo a reputação de serem muito agressivos e guerreiros. A primeira tentativa de pacificar os Xavantes ocorreu no século 19, quando o governador da província de Goiás arrebanhou muitos Xavantes naquela área e os instalou num grupo de aldeias oficiais com outros grupos tribais e não-indígenas. Eles não se conformaram com a perspectiva de ficarem ali por muito tempo, e eventualmente fugiram de volta para a selva. Eles permaneceram relativamente inacessíveis até à década de 40 e 50. Até fins dos anos 50, todas as facções Xavantes, que tinham migrado para o estado de Mato Grosso, tinham sido pacificadas – o último dos grandes grupos tribais no Brasil a iniciar contato regular com o mundo de fora.
Características
- A característica mais marcante da sociedade Xavante pode ser a sua feição dualista: a divisão da tribo inteira em dois clãs – âwawe e po’reza’õno. Permite-se o casamento somente entre membros de clãs opostos. Religião
- Na religião da tribo Xavante, encontra-se a ideia generalizada de um “Ser Supremo”, muitas vezes com características de herói civilizador, que é chamado de “nosso criador”. Existe também a crença nas almas dos homens, dos