a sustentabilidade
Os processos de crescimento demográfico e a Revolução Industrial intensificaram a produção e o consumo exagerado de produtos, muitas vezes, desnecessários para a sobrevivência humana. Com o desenvolvimento tecnológico, aparelhos inovadores surgem numa velocidade cada vez maior, tornando, assim, os já existentes descartáveis e ultrapassados, o que intensifica o acúmulo de lixo e a degradação ambiental.
Em razão disso, diversas Conferências já foram realizadas a fim de fazer repensar o consumo e o desenvolvimento tecnológico. Dentre elas, destacam-se a ECO-92 e a Rio + 20, ambas realizadas na “cidade maravilhosa”, que tiveram como meta maior a reafirmação dos compromissos assumidos pela Conferência de Estocolmo, os quais permeiam desde questões ambientais às relacionadas à biodiversidade ecológica.
Contudo, a influência do capitalismo no comportamento da população tem impulsionado um consumo irresponsável e relutante quanto às mudanças de hábitos. Em razão disso, as práticas de planejamento, que vão ao encontro de um desenvolvimento sustentável, acabam inviabilizadas, o que faz sentido quando analisamos o texto final da Rio + 20. Segundo a maioria dos críticos, a Conferência ficou caracterizada de forma negativa por não apresentar metas e compromissos explícitos.
Sendo assim, percebe-se que é necessária uma parceria entre Governo e população. Àquele, cabem medidas, como o investimento em projetos de conscientização nas ecolas e universidades, inclusive o estímulo à busca de fontes de lucro ecologicamente corretas pelas grandes empresas, além da fiscalização do cumprimento dos acordos feitos pelos demais países nas conferências. À população, cabe a busca por