Sociologia
Hoje, preparar-se para ver televisão, é antes de tudo preparar-se para encarar a voracidade dos comerciais dirigidos a todos os públicos, com o objetivo de que estes, idealizem a juventude como idade ideal. Passa-se a denominar a sociedade contemporânea de consumista, ou de sociedade de massa.
Nessa visão idealizada, os jovens são sempre bonitos, dinâmicos, descolados e principalmente consumidores. Ou seja, esse padrão tende a ser seguido pelo que Gasset chama de homens massa, “massa é todo aquele que não atribuí a si mesmo um valor -bom ou mau- por razões espaciais, mas que se sente como todo ‘mundo’ e, certamente, não se angustia com isso, sente-se bem por ser idêntico aos demais” (A Rebelião das Massas, p. 45). Esse padrão de imitação levou as pessoas a procurarem roupas, acessórios e etc, além de ansiarem os objetos daqueles que tem uma maior representação social.
Trata-se de um grande número de pessoas que traz este comportamento, sendo separado apenas como homens massa ou elite, não como a mídia costuma repassar; classes sociais “(pois, meninos de classe alta são ‘adolescentes’, meninos pobres são ‘menores’)”.
Sabe-se que atualmente somos o que compramos e a busca incessante pela juventude é o que impõe os responsáveis pelas propagandas. Embora bem antiga, o sonho da eterna juventude continua até hoje a exercer deslumbramento sobre as pessoas, e algumas lendas, cederam lugar à busca científica de deter o envelhecimento. Recebe-se a informação que ser legal e poder se inserir nos grupos é necessário ser como se vê nos comerciais.
As celebridades da publicidade transmitem a certeza que "se o produto é bom o suficiente para ela, é bom o suficiente para mim." Isto é relevante para o comercial, pois a imagem gera apelo. É importante salientar que o comercial se torna mais eficaz se aquele que o promover estiver mais propenso a usar. Em outras palavras, eles devem ser os consumidores plausíveis, como o