Plano Marshall
Depois da guerra, a produção agrícola e carbonífera européia era quase inexistente, os europeus não tinham dinheiro para comprar as matérias primas e as máquinas dos EUA necessárias para reconstruir suas agonizantes economias. Os EUA reagiram a esta situação por 4 razões: a Europa tinha sido seu maior e principal mercado e, sem uma Europa próspera, os EUA sofreriam profunda depressão econômica. Em segundo lugar, sem a ajuda do Plano Marshall, a Europa ocidental poderia pender para o comunismo, fato que ameaçava a segurança norte-americana. Em terceiro lugar, a Europa ocidental parecia estar disposta a deixar-se influenciar pela URSS. (potência que os americanos já começavam a ter como principal rival no planeta). A quarta razão era que a Alemanha ocidental, que historicamente tinha sido o eixo industrial do continente, tinha de ser o país onde cessaria a expansão soviética.
Em junho de 1.947, Marshall anunciou que se a Europa esboçava um programa de reconstrução a longo prazo, os EUA estariam dispostos a fornecer os recursos para tanto. O Reino Unido e a França convocaram os demais países europeus, incluindo os soviéticos, em Paris. Quando os delegados soviéticos perceberam que os EUA insistiam em que os estados comunistas cooperassem com as economias capitalistas da Europa ocidental e que se levasse uma contabilidade conjunta dos recursos, abandonaram a reunião e criaram seu próprio plano para integrar os Estados europeus do leste. Um muro econômico separava a Europa.
O congresso dos EUA aprovou uma ajuda de mais de 13 bilhões de dólares. 70% do total foram utilizados para comprar bens estadunidenses. A Administração da Colaboração