Plano Marshall
George Marshall anunciou na Universidade de Harvard o Plano Marshall, ou também conhecido como Programa de Recuperação Europeia. Esse plano tinha o objetivo de reconstruir e reerguer a economia da Europa e Ásia no período pós Segunda Guerra Mundial com fundos norteamericanos, pois por mais que os Estados Unidos tivessem saído da guerra como uma potência forte, eles precisavam vender os seus bens de consumo para alguém.
Outro ponto determinante para o Plano Marshall era o medo o expansionismo comunista pela
Europa, afinal, na época, a União Soviética também era uma grande detentora de poder.
O programa beneficiou com donativos em mercadorias e empréstimos a longo prazo, em números podemos mencionar que foram mais de treze bilhões de dólares. Os norteamericanos diziam que o plano tinha o intuito restaurar esses países derrubados pela guerra, voltando a aquecer suas economias e fazendo com que o povo se sentisse confiante mais uma vez, não só em si, mas como também no Estado. Todavia, é sabido que nenhuma nação empresta dinheiro ou ajuda outra nação por altruísmo, assim como está supracitado os americanos temiam que o poder comunista se estendesse, portanto esse cenário devastado era uma grande oportunidade de eles fazerem com que esses países dependessem deles, assim, eles teriam sua ascensão, mas claro, eles deveriam concordar com o governo do país em questão. E essa certeza vem acompanhada da declaração do ministro Dean Acheson em
1947. Em seu discurso ele deixou bem claro a finalidade do Plano Marshall, bem como a
Doutrina Truman:
“
As medidas de ajuda e reconstrução foram somente em parte provocadas pelo humanitarismo.
Vosso Congresso autorizou e vosso governo segue hoje uma política de ajuda e de reconstrução como uma questão de interesse nacional [...] Pois, uma vez que a solicitação mundial ultrapassa nossas