Rússia das garras do imperialismo. A Rússia Central, este foco da revolução mundial, não pode manter-se por muito tempo sem o auxílio das regiões periféricas, ricas em matérias-primas, em combustíveis e em gêneros alimentícios. As regiões periféricas da Rússia, por sua vez, se lhes faltar o auxílio político, militar e organizativo da Rússia Central que é mais desenvolvida, estão condenadas inevitavelmente a suportar o jugo imperialista. Se é verdadeira a tese de que o Ocidente proletário mais bem desenvolvido não pode bater definitivamente a burguesia mundial sem o apoio do Oriente camponês menos desenvolvido, porém rico em matérias-primas e em combustíveis, é igualmente verdadeira a outra tese de que a Rússia Central, mais bem desenvolvida, não pode levar a termo a revolução sem o apoio das regiões periféricas da Rússia, menos desenvolvidas, porém ricas dos recursos necessários. A separação da Rússia, reivindicada pelas regiões periféricas como forma de relações entre o Centro e a periferia, deve ser excluída não só porque está em contradição com a própria apresentação do problema no concernente à união entre o Centro e as regiões periféricas, como sobretudo porque está em absoluto contraste com os interesses das massas nacionais, quer do Centro quer das regiões periféricas. Se se prescindir do fato de que a separação das regiões periféricas minaria o poderio revolucionário da Rússia Central, a qual estimula o movimento de libertação do Ocidente e do Oriente, as próprias regiões, após haverem-se separado, cairiam necessariamente debaixo do jugo do imperialismo internacional. Basta lançar um olhar sobre a Geórgia, sobre a Armênia, sobre a Polônia, sobre a Finlândia e sobre as outras regiões- que se separaram da Rússia, que conservaram só a forma exterior da independência, e, de fato, se transformaram em Estados vassalos, submetidos ao poder incondicional da Entente; basta, enfim, recordar a recente história da Ucrânia e do Azerbaidjão, a primeira saqueada pelo