Sociologia
Durkheim ampliou sua teoria e demonstrou que a solidariedade social tem maior relação com a taxa de suicídios. Quanto menor a solidariedade social mais elevada é a taxa de suicídios egoístas.
Ele acreditava que níveis elevados de solidariedade social também levavam a taxa de suicídios altas o que ele denominava “suicídios altruístas”.
O suicídio altruísta se resulta pelo fato de que o indivíduo acaba por sentir seu valor pessoal apenas por intermédio do grupo. O ego torna-se nada, abrir mão da própria vida pelo grupo parra a ser uma atitude louvável, já o fracasso pessoal significa que a pessoa falhou com o grupo e gera desonra e vergonha, levando o indivíduo a um provável suicídio.
Durkheim então testou sua nova teoria, dizendo que o exército apresenta solidariedade social muito elevada e também uma taxa de suicídios alta.
A teoria de Durkheim é interessante por nos mostrar que a relação entre solidariedade social e as taxas de suicídio é curvilinear. Curvilinear significa: taxas mais elevadas nos dois extremos da escala em sociedades onde existem taxas muito elevadas ou muito baixas de solidariedade social.
Durkheim foi além, e tentou isolar outro fato social: o grau de mudança na sociedade. Ele afirmou que essa taxa também afeta o grau de suicídios, pois quando as sociedades passam por mudanças rápidas, essas mudanças acabam abalando o mundo social dos indivíduos, em que o indivíduo descobrirá que os velhos padrões sociais ao qual ele estava acostumado não funcionam mais, e então ele terá que tomar cada vez mais decisões por conta própria. Ele ainda diz que em épocas de rápida mudança, o indivíduo passa por um estado de ausência de regras e de guias, um estado de “inexistência de normas”. Denominando esse estado de suicídios anômicos.
Durkheim também encontrou taxas de suicídios mais altas durante épocas de depressão econômica e em períodos de rápida prosperidade e também em épocas de revoluções.
Para completar sua teoria,