O período de gestação de um feto com anencefalia, é sinônimo de sofrimento, dor, pois além de ser uma gravidez de risco, algumas horas após o parto a criança vem a falecer. A anencefalia é caracterizado pela má formação do cérebro durante a gestação. Por este fato, mães procuram o aborto como forma de aliviar a dor, porem este assunto vem gerando inúmeras discussões sobre o direito à vida. O STF, Supremo Tribunal Federal, decidiu liberar o aborto nos casos de má formação do cérebro ou seja anencefalia. Anteriormente já era permitida a retirada do feto em casos de estupro e risco a vida da mulher. Ate então, sem o apoio da lei, muitas mulheres optavam pelas clinicas clandestinas para a retirada do feto, pondo em risco sua vida. Com o aumento dessas atitudes ouve a urgente intervenção do judiciário. Não há sofrimento maior, para aqueles que desejam ter filhos, saber que a criança é portadora de deficiência, mas acima de tudo é muito mais doloroso saber que o recém-nascido poderá durar algumas horas, ou no máximo dias. Com a nova liberação do aborto, permite as genitoras escolher entre a retirada do feto, e o prosseguimento da gestação. Devido as circunstancias, cabe a cada mãe optar por sua vontade. Mesmo cm inúmeros protestos religiosos, o polêmico assunto ficou por decisão de quem realmente sabe dos direitos da pessoa humana: o Supremo Tribunal Federal. Sendo assim, a interrupção da gestação com feto anencefálico, passou a ser um direito. O Supremo apenas legalizou essa penosa opção, agora cabe a cada genitora optar por uma ação.