Sociologia

Os Pais da Sociologia

Desde a Antiguidade Clássica, vários intelectuais se interessaram pelo estudo da sociedade, mas só em meados do século XIX, a Sociologia surgiu.
Nessa época, via-se o triunfo de métodos das ciências naturais, como a Revolução Industrial. Os três pensadores considerados “pais” da sociologia são Karl Marx, Max Weber e Émile Durkheim. Eles trouxeram dimensão científica à disciplina e estudaram as formas de organização e as regras de funcionamento das sociedades humanas, procurando determinar as normas que regem as relações sociais, o que implica a análise das instituições e dos comportamentos sociais, bem como da ideologia, da cultura e das relações de trabalho.
Karl Marx (1818 - 1883) não se considerava um sociólogo, mas analisou a mudança social revolucionária e identificou como fator mais importante dessa mudança, o conflito entre os trabalhadores e os proprietários das fábricas. Este se baseia no materialismo e no socialismo científico, estabelecendo ao mesmo tempo uma teoria geral e um programa dos movimentos operários. Ele introduziu uma das três principais perspectivas da sociologia desenvolvida: a abordagem do conflito.
Após a Segunda Guerra Mundial, o marxismo teve um crescimento importante, principalmente em países do terceiro mundo, foi ponto de referência para movimentos revolucionistas.
Já Max Weber (1864 - 1920) opôs-se às ideias de Marx e afirmou que o que trouxe a mudança social foi a mudança de ideias, valores e crenças que surgiu da reforma Calvinista ou Protestante. Embora ele não tenha inventado o termo nem a abordagem, Weber contribuiu para aquilo que é hoje a perspectiva da interação simbólica. Realizou diversos estudos sobre história comparativa e foi um dos autores mais influentes no estudo do surgimento do capitalismo, da burocracia e da sociologia da religião.
Durkheim (1858 - 1917) também foi contra a linha de pensamento de Marx, embora de outra maneira. Se aprofundou na noção de "fato social" e sugeriu