sociologia
São várias as alterações encontradas nos cascos, que, devido ao crescimento excessivo, podem apresentar-se em forma de chinelo (casco comprido), de tesoura ou encastelada.
O aparecimento de problemas nos cascos podem ser por lesões causadas pela febre aftosa, brocas, traumatismos, postura defeituosa do membro (defeito de aprumo), podridão do casco e permanência por longo tempo em pisos ásperos (cimento), que, pelo desgaste excessivo, levam à formação de ferida de difícil recuperação, agravada muitas vezes por excesso de umidade.
É sempre bom estar alerta para os primeiros sintomas de apoio anormal do casco. Geralmente, aparece quando o animal começa a mancar. Por causa da dor, há uma mudança na posição de apoio, levando ao crescimento de uma unha ou das duas, ou ao desgaste excessivo.
O tratamento para esses casos é cirúrgico. Para corrigir as anormalidades, é preciso aparar os cascos, moldando a unha, o mais parecido possível com a outra unha normal, para que o animal volte a pisar corretamente. No caso de cascos com feridas, devem ser feitos limpeza e curativo, seguidos de enfaixamento do pé, no primeiro dia, para evitar hemorragia.
Animais com problemas no casco devem ser manejados em locais secos, que não acumulem água, evitando assim o agravamento dos problemas. Quando há barro em excesso, o animal tem preferência para permanecer dentro dele e, por conseqüência, há amolecimento do casco e dificuldade de cicatrização.
Uma das formas preventivas, de eficiência comprovada, principalmente em confinamento, é a utilização de pedilúvio, em que o animal precisa passar, molhando os cascos, pelo menos uma vez ao dia. Pode-se utilizar várias formulações para o pedilúvio. O CNPGL usa a seguinte, com ótimos resultados:
5 litros de formol
5 kg de sulfato de cobre
Quantidade de água suficiente para completar 100litros
FONTE: (EMBRAPA) Centro Nacional de Pesquisa de Gado de Leite)
CUIDADO COM OS CASCOS
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