SOCIOLOGIA
Durante o século XVIII, o sistema capitalista passou por grandes transformações em seu modelo de produção devido ao surgimento da máquina advindo da Revolução
Industrial. Na maquinofatura, a ferramenta utilizada no trabalho é fixada numa máquina e em vez do trabalhador produzir ele passa apenas a regular, carregar, acionar e desligar a máquina. O modelo de produção taylorista surgiu exatamente nesta fase de maturidade do regime capitalista.
O taylorismo é uma estratégia de organização do processo de trabalho que tem como ênfase o controle e a disciplina fabril no intuito de eliminar a autonomia dos produtores diretos e o tempo ocioso, como forma de assegurar o aumento da produtividade.
Neste período em que o taylorismo e Fordismo tinham como objetivos a ampliação da produção em um menor espaço de tempo e dos lucros dos detentores dos meios de produção através da exploração da força de trabalho dos operários.Diante da fragmentação entre trabalhador e produto, realização de atividades repetitivas e desprovidas de sentido, no final dos anos 60, os operários iniciam revoltas contra os métodos de produção. Mesmo não conseguido superar o modelo de organização capitalista, a capacidade de organização dos trabalhadores perturbou o funcionamento do capitalismo, constituindo-se num dos elementos causais para a crise dos anos 70.
Após a crise dos anos 70 ocorreram diversas mudanças no sistema político e econômico dos países implantando-se o neoliberalismo, a privatização do Estado e um intenso processo de reestruturação produtiva.
Na reestruturação produtiva o cronômetro e a produção em série e de massa foram substituída pela acumulação flexível. Nesta surge um novo setor de produção, novos mercados e novas maneiras de fornecimento de serviços criando-se vários empregos no chamado setor de serviços.
O gerenciamento e a contratação da força de trabalho ganham