Sociologia
A transformação do processo produtivo em alguns países desenvolvidos em decorrência da resistência operaria e também da heterogeneização do mercado consumidor, do encarecimento de matéria-prima e mão de obra, de novas tecnologias de Informação e Comunicação, enxugamento de cargos, formas de gestão organizacional e das crises nos choques de petróleo, traz ao mercado um novo padrão que se caracteriza por buscar um sistema flexível de produção, mesclando assim o modelo taylorista-fordista ou mesmo substituindo-o.
O crescimento industrial e extensivo passa a ser suprimido pelo crescimento intensivo, baseado na redução da mão de obra, crescimento de investimentos e aumento na produtividade. O uso mais intensivo de equipamentos passa a ser fundamental, sendo chave do processo de racionalização produtiva.
O novo sistema substitui em grande parte a produção em massa, caracteriza-se pela despadronização dos produtos, desverticalização da atividade produtiva e surgimento de novos padrões de divisão do trabalho, tanto na indústria quanto na sociedade. No fordismo a meta era produzir o Maximo em grandes series, com os novos métodos se flexibiliza o processo produtivo e a organização do trabalho, produzindo produtos em series restritos e modelos variados, exigindo a organização flexível dos trabalhadores e sua integração no processo com um todo.
Surgem novas tecnologias de base microeletrônica, baseadas em flexibilidade e integração. As empresas começam a investir de maneira permanente em programas para implementação de novas formas de organização do trabalho, agilizando o processo de decisões, descentralizando a administração, diminuindo os hierárquicos e preparando a mão de obra para assumir novas responsabilidades, esse novo modelo de fabrica se organiza de forma sistêmica e integrada, fazendo também com que os trabalhadores busquem soluções para os problemas.
O uso de novas tecnologias possibilita a obtenção de maiores ganhos em eficiência e custo, essas