Sociologia no Brasil
A Sociologia sempre teve como um dos objetos de estudos o conflito entre as classes sociais. Na América Latina, por exemplo, a Sociologia do início do século XX sofreu intensas influências das teorias marxistas. No Brasil, nas décadas de 1920 e 1930, estudiosos se debruçaram em busca do entendimento da formação da sociedade brasileira, analisando temas como abolição da escravatura, êxodos e estudos sobre índios e negros.
Dentre os autores mais significativos, temos: Sérgio Buarque de Holanda (Raízes do Brasil-1936), Gilberto Freyre (Casa Grande & Senzala-1933) e Caio Prado Júnior (Formação do Brasil Contemporâneo-1942). Nas décadas seguintes, a Sociologia praticada no Brasil voltou-se aos estudos de temas relacionados às classes trabalhadoras, tais como salários e jornadas de trabalho, e também comunidades rurais. E mais afundo voltou-se ao estudo da industrialização do país e para os problemas socioeconômicos e políticos brasileiros, originados pela tensão de se viver num regime militar (ou ditadura militar, que no Brasil foi de 1964 a 1985).
Especialmente a partir da década de 1960 se pode sentir uma crescente preocupação com o processo de industrialização que se instaurava no país. Essa nova preocupação trouxe consigo debates sociológicos que abordavam temas da reforma agrária e os novos problemas políticos e sociais que esse processo acarretava.
Desde os anos de 1960 percebemos também uma instabilidade quanto a presença da disciplina de Sociologia em escolas de Ensino Básico. Inicialmente foi banida pelo regime militar, passou por um longo período (desde os anos de 1980) como disciplina facultativa, sendo assim presente em poucas instituições, e voltou a integrar a grade obrigatória apenas em 2009.
A Sociologia Hoje no Brasil
Nos dias atuais a sociologia busca cada vez mais sua posição perante as ciências sociais, buscando novos rumos e uma metodologia que se encaixe nos novos temas que aparecem na mudança de