Sociologia no Brasil - gerações

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DÉCADA DE 50

Na década de 50, o mundo ainda sofre dos efeitos pós-guerra, que causou desestruturações na sociologia mundial. Diversos intelectuais europeus migram para América buscando novos ares para produzirem suas obras. Esse período foi de grande importância para o desenvolvimento das ciências da sociedade, pois temas socioeconômicos eram explorados por pensadores, temas estes que tem repercussão até hoje. Dentre os estudiosos da geração podemos destacar:

Florestan Fernandes

Florestan Fernandes estudou na USP onde teve grande influencia de Roger Bastide, o qual desenvolveu com parceria de Florestan um estudo sobre negros e a questão racial no Brasil, que originou umas de suas mais prestigiadas obras: A integração do negro na sociedade de classes.

Florestan pregava a “sociologia militante”, que visava unir a teoria com a prática, logo sofreu uma grande influencia de Marx. Essa busca em conciliar a teoria e a ação prática foi uma grande marca em sua vida.

Entendia ele que a sociedade devia ser estudada por fundamentos de sua organização e suas ocorrências históricas, os dilemas assim por ressaltado. Esse era motivo de sua concepção de análise, que por muitos foi definida como “histórico-cultural”. Na visão ‘florestaniana’ a sociedade brasileira, por ter uma formação histórica peculiar, exige uma abordagem com traços nítidos e definidos no estudo das relações sociais.
Ele desenvolveu diversas obras como: A Integração do Negro na Sociedade de Classes; A Revolução Burguesa no Brasil; Fundamentos Empíricos da Explicação Sociológica; A Sociologia numa era de Revolução Social.

Celso Furtado

Celso Furtado foi um dos grandes nomes do pensamento econômico, não só do Brasil, mas como em toda a América Latina.

Ele desenvolveu diversos trabalhos na área da economia, principalmente em parceria com a CEPAL (Comissão Econômica para a América Latina), criando assim a escola “cepaliana”, sendoconsiderado o pai da economia política brasileira.

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