Sociologia em angola
O autor fala sobre tradição positiva e negativa, alturas étnicas e espaços socioculturais, culturas locais, etnocentrismo e desconstrução.
Primeiro é necessário reconhecer que haverá sempre choques e dicotomias entre o projecto de formação de uma cultura nacional (angolana) e a necessidade de preservação das culturas étnicas e tradições locais (khoisan, Bantu, as resultantes do encontro com a cultura europeia e outras).
O mais importante é trabalhar a partir de agora, para que os conflitos culturais originem pois são naturais numa cultura saudável, originem fundamentalismos políticos ou culturais.
DEMOCRÁCIA E DIMENSÃO CULTURAL DE DESENVOLVIMENTO
O autor fala-nos do projecto africano para África não deve ser reduzido às eleições multipartidárias, a proliferação de partidos políticos a liberdade de expressão e de imprensa. Embora reconheça a influência destas instituições sociais no processo de transição democrática, o autor não acredita que venham a desempenhar papel decisivo na vitória da democracia nos nossos países. Para o DRº Victor kajibanga, a agricultura, a educação, a saúde, a indústria, o sector informal e uma sociedade civil dinâmica, são os principais catalisadores da transição democrática. São eles que decidirão a vitória do projecto democrático para África.
Falar de agricultura, educação, saúde, sector informal e sociedade civil são os verdadeiros construtores da democracia, significa ligar a democracia ao desenvolvimento sem a participação das comunidades de base (família, aldeia, bairro). Da interiorização dos valores democráticos pelas comunidades de base e da participação da vida económica e política dependerá a afirmação da democracia e sua transmissão para as gerações futuras. Aliás, a democracia real começa na família e nas comunidades de base. São eles os verdadeiros sujeitos da vida económica e política.
Não há democracia para a África sem a