Sociologia - durkheim, marx e weber

A sociologia pode ser entendida como sendo, basicamente, o estudo da vida social humana, dos grupos e da sociedade como um todo. Tendo em vista este conceito, podemos inferir que a esfera de ação do estudo sociológico é extremamente abrangente, já que a mesma requer a adoção de uma perspectiva mais complexa do modo como somos e das razões pelas quais agimos. Dessa forma, compreender as maneiras pelas quais nossas vidas individuais refletem os contextos da nossa experiência social é essencial à perspectiva sociológica.
Pensar sociologicamente pode ser entendido como exercitar a imaginação sociológica. Assim, um sociólogo é capaz de se libertar das circunstâncias pessoais que rodeiam sua vida e assim pensar as situações num contexto mais abrangente, ou seja, em relação à toda sociedade. A imaginação sociológica implica a abstração da vida cotidiana, para que dessa forma possa ocorrer um olhar diferente sobre ela.
Para exemplificar o que fora dito anteriormente, o autor cita o exemplo do café. Ele nos instrui brilhantemente que por trás deste singelo e inofensivo ato podem-se deduzir diversas relações sociais, tais como: que este ato possui um valor simbólico, que por vezes o café se constitui como uma droga e ainda analisa como uma sociedade reage ou não à essa afirmação, que o café está envolvido numa complicada rede de relações sociais e econômicas de dimensão internacional, que também reflete o processo de desenvolvimento social e econômico que acompanhou a história e que também, por fim, pode ser visto como um produto que está no centro do debate atual em torno da globalização, já que a forma de consumo do produto reflete opções de estilo de vida.
Assim, a imaginação sociológica permite nos ver que muitos dos fenômenos que a primeira vista parecem se referir apenas ao indivíduo, na verdade refletem questões muito mais amplas. O autor cita como exemplo o divórcio e o desemprego, que podem ser encarados como problemas sociais, mas se acontecem exacerbadamente em