Clássicos da sociologia: marx, durkheim e weber
Clássicos da Sociologia; Marx, Durkheim e Weber
Karl Marx Karl Marx trabalha em suas obras com o conceito de dialética. Para Hegel a relação entre o particular e o universal forma a unidade dialética, e a cadeia se auto-cria a partir de uma ideia que é montada, aplicada, modificada e aplicada novamente. Virando a teoria idealista de Hegel pelo avesso, Marx acredita ser o iniciador da cadeia não o ideal, mas o prático. Marx acredita que o mundo é resultado de ação humana e propõe que “Os filósofos limitaram-se a interpretar o mundo de distintos modos, cabe transformá-lo”. (Marx, citado por Oliveira; Quintaneiro, 2002: 30). Ele acredita que. Longe de ser apenas a história do desenvolvimento do espírito, como pensa Hegel, a história da humanidade deve ser o ponto de partida para o conhecimento do mundo: As relações sócias de produção dizem ao modo como os homens se organizam entre si para produzir: as formas de apropriação das ferramentas e outros meios usados na produção, os mecanismos de tomada de decisão e de distribuição da riqueza gerada. Em sociedades em que existem classes sociais, como exemplo, há um acesso diferenciado ao produto e aos meios para produzi-lo. A distribuição das riquezas é, segundo as autoras, antes de qualquer coisa a distribuição dos instrumentos de produção e a distribuição de membros da sociedade pelos diferentes gêneros de produção. Tendo esses conceitos em mente, Marx define que o conjunto das forças produtivas e relações sociais de produção de uma sociedade são sua base. É sobre essa base que se a sociedade constrói as instituições políticas e sociais. Estas formam a superestrutura. A sociedade evolui sua base e superestrutura dialeticamente. Conforme a base, expressa no conceito de modo de produção se modifica, gera também mudanças na superestrutura. Marx constata a existência de classes na sociedade, e afirma que a luta entre elas leva necessariamente à ditadura do proletariado, que deverá por fim à