Sociologia de Vanguarda
COMUNICAÇÃO COMPARADA
PROFESSOR: LÊNIO BARROS
ALUNOS: CHARLES MASSENA, MARIEL MORAIS
SOCIOLOGIA DA VANGUARDA
Vanguarda (deriva do francês avant-garde) em sentido literal faz referência ao batalhão militar que precede as tropas em ataque durante uma batalha. Daí deduz-se que vanguarda é aquilo que “está à frente”. Desta forma, todo aquele que está à frente de algo e portanto aquele que está à frente do seu tempo em uma atitude poderia se intitular como pertencente a uma vanguarda.
No texto, o autor cita o conceito de Vanguarda segundo Walter Bennjamin. Benajmin é extremamente crítico com a poesia escrita de modo comercial, dizendo inclusive que os poetas “se prostituem” frente ao mercado literário. De acordo com ele, a vanguarda se revela como um pensamento romântico burguês sobre o modo como produzir arte. É também analisado o conceito de público na arte. De acordo com o autor, para compreender público tem que se pensar no mercado público. Ou seja a arte é feita pensando em um consumidor específico.
A vanguarda, no entanto, é a arte produzida sem a finalidade de ser comercializada para qualquer público específico. O que é tido como um pensamento não só romântico burguês, mas também utópico.
Basicamente, e bem basicamente, a obra de vanguarda é a ovelha negra do mercado. Ela é feita de uma maneiras as vezes até lúdica para ir contra o que é tido como comercial. Tudo isso é para garantir uma inocência frente ao que é comercializado ou uma lealdade frente à arte, tudo para que ela não seja taxada como mercadoria. O artista, portanto, corre o risco de que sua obra nunca exista como produção artística. No entanto ela pode muito bem fazer sucesso em um futuro próximo e tornar-se mercadoria para outra geração. A vanguarda acaba por se colocar no ponto mais alto da comercialização estética popular.
Os museus devoram a arte de vanguarda e dão status às obras que nele estão expostas. Edoardo Sangueti