Sociologia das religiões
Uma perspectiva pessoal contextualizando a literatura
De alguma forma, inseridos em alguma moldura seja ela social, econômica ou espiritual, os indivíduos inseridos em uma estrutura social sentem essencialmente a necessidade de buscar uma identidade pessoal e um sentido coletivo que abranja uma identificação perspectiva de si próprios com o mundo durante o processo da existência, desse modo de uma maneira relativa se associam a uma espécie de consciência religiosa que parece os tornarem mais próximos de uma transformação da realidade subjetiva e de uma integração do seu eu com a divindade.
Dentre vários recortes sociais e psíquicos a conversão se apresenta como uma solução para os momentos de crise e desestruturação pessoal pois dá uma possibilidade de uma nova significação ao universo pessoal e uma espécie de segurança e sintonia com o ‘’real’’, mas em uma vertente sociológica pode se apresentar como uma precariedade na tentativa pessoal de compreender e explicar o mundo que é estabelecido através de regras sociais e que na ausência de sentido e desvio dessas normas a conversão religiosa se coloca como uma provável reação dos indivíduos, ou seja a experiência da conversão é propiciada com maior freqüência em situações de desorganização sociocultural e crises individuais ou ideológicas do Estado.
A conversão definida como forma de adesão a uma nova identidade religiosa muda consequentemente a vida dos homens a níveis distintos possuem também papéis no eixo da sociedade que impactam, estabelecem, formulam, reformulam, moldam tabus, premissas ou legitima a maneira racional ou emocional de viver, algumas práticas como no caso mais claro a política e a economia, utilizada como ópio do povo segundo uma visão consagrada na expressão marxista ‘’ A religião é o suspiro do oprimido, o coração de um insensível, a alma de situações desalmadas.’’ (MARX, 1847) ou seja funciona como uma ausência de consciência para exploração sofrida e alívio