Sociologia alemã: a contribuição de max weber
A propaganda hoje é o carro-chefe do mercado, pois o dever da propaganda é criar necessidades e mais necessidades, seduzindo o consumidor, de modo que se torne quase impossível a realização completa das mesmas. Sempre há algo mais novo e mais eficiente que suprirá uma necessidade que, até então, o consumidor não tinha atentado e assim, dia após dia, o consumidor “coisificado” é bombardeado por um sem-número de propagandas nos meios de comunicação de massa, telefone, correio, internet etc. que o convence a qualquer custo que determinado produto ou serviço é indispensável à sua sobrevivência.
O poder da propaganda é, além de muito forte, sutil. Vivemos numa efervescência de marcas, adjetivos, qualidades maravilhosas e soluções arrebatadoras para problemas ou necessidades que não temos, ou se temos, nunca nos demos conta. Esse poder sutil da propaganda de mercado faz com que nos confundamos entre o que é necessidade e o que é supérfluo, pois os valores incutidos em nossas mentes pela propaganda faz com que transformemos simples necessidades diárias em verdadeiros acontecimentos ao usar determinados produtos envoltos em grife e glamour, como escovar os dentes ou fazer a barba, por exemplo. E faz com que façamos do supérfluo verdadeiras necessidades vitais.
A publicidade de mercado é tão astuta que transforma simples camisas, bolsas, sapatos ou tênis em verdadeiros objetos preciosos que não importa mais se o produto possui uma boa qualidade ou não, o que importa neles é o logotipo estampado. E aí abre-se espaço para a falsificação que mostra claramente que a necessidade criada não é de um produto, por ter uma boa qualidade ou por suprir uma lacuna, mas sim de uma determinada marca que lhe traz prestígio social não importando a qualidade do produto ou sequer sua origem.
Outra fonte mais recente de consumo é a “pseudo-intelectualidade”, onde basta ler as manchetes dos jornais e espalhar aos amigos que comprou um