Sociolinguistica
NO SINTAGMA NOMINAL NA FALA
DOS ESTUDANTES DA REDE PÚBLICA
DE ENSINO DE SANTO ANTÔNIO DE JESUS-BA
Dayane Moreira Lemos (UNEB)1 dayaneml@yahoo.com.br Brasil, um país colonizado, é mundialmente reconhecido por sua diversidade cultural, por uma mistura de povos que origina uma população matizada, única e singular. Mas, a mistura de índios, brancos e negros, não só originou novas culturas, o encontro desses povos originou de antemão um caos linguístico. Como conviver em uma comunidade bilíngue, multilíngue? Como haver comunicação entre os povos?
Tais perguntas se tornam inevitáveis em tal contexto, uma vez que a linguagem gestual já havia se tornado limitada depois que o homem descobriu que emitindo sons articulados poderiam estabelecer diálogo. Devido à necessidade de comunicação se elegeu, no
Brasil, uma língua oficial, o que acarretou, em 1758 pelo decreto de
Marques de Pombal, a fixação do português como língua oficial brasileira. Dessa forma, tal decreto obrigou a população negra e indígena a utilizarem a língua do colonizador, porém a implantação do decreto não significou a exclusão das centenas de línguas que vigoravam no país.
Em um processo gradual o português passou a vigorar, à medida que havia os intercâmbios entres as diversas populações, porém o português dos colonizados e/ou escravizados foram ganhando características peculiares que o diferenciava e diferencia do português
Discente concluinte do curso de Letras Vernáculas da Universidade do Estado da Bahia –
Campus v, vinculada ao grupo de pesquisa "Múltiplas linguagens: estudo, ensino e formação docente" - Certificado pela Universidade do Estado da Bahia; bolsista do Projeto de pesquisa
“A fala dos estudantes da rede pública de Santo Antônio de Jesus-Ba”, financiado pelo PICIN e organizado pela professora Ms. Patrícia Ribeiro de Andrade, Lattes: http://lattes.cnpq.br/3691443901148216 1
39 europeu, estabelecendo o que se reconhece hoje como Variação Linguística.
Devido ao