Sociolinguistica

SOCIOLINGÜÍSTICA
Linguagem e sociedade estão ligadas entre si de modo inquestionável. Por que se fala, então, em Sociolingüística? Ou melhor, por que existe uma área, dentro da Lingüística, para tratar, especificadamente, das relações entre linguagem e sociedade – a Sociolingüística? As respostas não são tão óbvias, é preciso considerar razões de natureza histórica, mas precisamente, o contexto social mais amplo em que se situam aqueles que se dedicam a pensar o fenômeno lingüístico. Nesse sentido as teorias de linguagem, do passado ou atuais, sempre refletem concepções particulares de fenômeno lingüístico e compreensões distintas do papel desde na vida social.
1º Teoria – Augusto Schleicher – criador da teoria Biologizante da linguagem. Cujos trabalhos tiveram grande impacto no século XIX. Dissociando-a da tradição filológica, é assim que Schleicher se propõe a colocar a Lingüística no campo das ciências naturais. Para ele, a Linguagem é vista como um organismo natural ao qual se aplica, portanto, o conceito de evolução, desenvolvido por Darwin. De acordo com Schleicher, cada língua é o produto da ação de um complexo de substâncias naturais no cérebro e no aparelho fonador.
2º Teoria – Saussure – Lingüística moderna, estrutura. Para ele a Língua é um fato social, no sentido de que é um sistema convencional adquiridos pelos indivíduos no convívio social. Segundo ele, “o estudo dos fenômenos lingüísticos externos é muito frutífero; mas é falso dizer que sem estes não seria possível conhecer organismos lingüísticos internos.
3º Teoria – Antoine Meillet – Aluno de Saussure, para ele, a história das línguas é inseparável da história, da cultura e da sociedade. A língua é, eminentemente, um fato social.
4º Teoria – Mikhail Bakhtin – Interação verbal. Com sua critica radical à postura saussureana, traz para o centro da cena dos estudos lingüísticos a noção de comunicação social. A interação verbal constitui assim a realidade fundamental da língua.
5º Teoria – Roman