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É também urgente a necessidade de desenvolver uma melhor infraestrutura e conectividade na África, uma vez que a pobreza desses setores dificulta a integração regional, considerada chave para o crescimento econômico. Grande parte dos países africanos, principalmente os de baixa renda, enfrenta desafios na hora de fechar negócios e atrair investimentos estrangeiros diretos justamente por causa da infraestrutura deficiente.
Recentemente, o Banco Mundial relatou que o custo para solucionar as demandas de infraestrutura na África é de cerca de US$ 93 bilhões por ano. Foi até sugerido que a África do Sul não merecia pertencer ao clube de países líderes em desenvolvimento, porque é a menor das nações Brics em termos de população e de PIB.
No entanto, podemos rebater essa crítica dizendo que a África do Sul pode oferecer aos parceiros do bloco acesso facilitado ao continente africano, que é rico em minerais. O país, portanto, além de importante papel nacional, desempenha função regional fundamental. A demanda por commodities por parte dos Brics tem exercido forte influência sobre o crescimento no continente, o que pôde ser comprovado durante a última crise financeira mundial.
A África do Sul conta ainda com um robusto setor financeiro que pode servir como porta de entrada dos Brics na África.
O governo sul-africano procurou os membros do BRIC em 2010 e o processo de admissão formal começou logo em agosto de 2010.22 A África do Sul foi admitida oficialmente como uma nação do BRIC em 24 de dezembro de 2010 após ser convidada pela China e outros países do BRIC para participar do grupo.22 A letra "S" em BRICS representa a África do Sul.
As credenciais africanas são importantes geopoliticamentes, pois dá aos BRICS a oportunidade de influenciar e