sociedade
O conto relata o sentimento de Vanda ao sair do hospital. Ela não tinha lugar para ir e ninguém para lhe ajudar. Por não ter um chapéu alto, sapatos de bronze nem casaquinhos da moda, Vanda acreditava que não só as pessoas, mas os cabalos e cachorros riam da simplicidade de sua vestimenta.
Sua aparência era a única preocupação que tinha, mesmo sem ter onde dormir e o que comer. A personagem resolve ir em busca de um conhecido que pudesse lhe emprestar dinhero para comprar uma roupa nova.
Indecisa em relação a que conhecido pedir dinheiro, Vanda acaba indo à casa de Finkel, dentista e judeu convertido, que presenteara com uma pulseira há cerca de três meses, cuja cabeça ela derramara cerveja num clube alemão, e o porteiro a deixa entrar e tira-lhe o casaco. A empregada a direciona ao gabinete e pede para que o espere sentada.
Finkel entra no gabinete e pergunta a Vanda o que queria. Pelo fato do dentista não tê-la reconhecido e a empregada permanecer parada escutando a conversa de ambos, a menina mente e diz que seus dentes doem. Então o doutor começa a examinar seu dente estragado. Depois de ter seu dente arrancado Vanda vai embora, mas antes paga pelo serviço com o rublo que recebera pela troca de seu anel com turquesa (sua única joia).
Ao sair para a rua, Nástia (como era chamada e apelido de Nastássia), sentiu uma vergonha maior que antes. Não pelo fato de ser pobre. Ela não reparava mais em quem não usava chapéu alto e casaquinho de moda. Cada cuspida de sangue que dava (pois havia arrancado o dente) falava de sua vida. Uma vida má, difícil e de ofensas que ainda teria que suportar até a morte.
No dia seguinte, Natássia já estava dançando no Renaissance com seu enorme chapéu, sapatos cor de bronze e um novo casaquinho da moda. Seu jantar era oferecido por um jovem negociante, recém chegado de Kazan. Análise
O conto é compostos por cinco personagens: Vanda, Finkel, o porteiro, a empregada e um jovem negociante. O conto pertence ao gênero