Sociedade e Cultura
1) No texto GÊNERO, SEXUALIDADE VIOLÊNCIA E PODER, Fernando Seffner realiza algumas discussões interessantes com relação às construções do masculino na sociedade. Dentre estas ideias apresentadas, ele afirma que homens não nascem prontos, não nascem violentos, nem saem da barriga da mãe sedentos de poder, nem dispostos a “comer todas” usando o sexo como arma contra as mulheres. Os homens são ensinados, dia a dia, em nossa sociedade, a serem assim. Da mesma forma a mulher, segundo Simone de Beauvoir, “ninguém nasce mulher, torna-se mulher”. A partir dessa reflexão explique que instancias e espaços sociais têm o poder de decidir e increver em nossos corpos as marcas e as normas que devem ser seguidas e como isso é feito. Somos moldados por um mecanismo de controle social a partir do momento em que nossos pais descobrem o nosso sexo. Exemplificando: Mariana descobre que está gravida, começa a fazer o pré-natal e marca a ultrassonografia para meses depois. Passaram-se varias semanas e finalmente chega o grande dia, a futura mamãe realiza o seu exame e descobre o sexo do bebê, ou melhor, dos bebês, Mariana ainda nas nuvens, conta para seu marido que terão dois bebês, um meninão e uma menininha. Os futuros papais empolgadíssimos com a novidade começam a planejar os enxovais.
Relatos do papai: para o meninão compraremos roupas azuis e para a menininha optaremos para o rosa. A gestação ocorre bem , as crianças nascem. Mariana e Robson dão a menininha o nome de Maria e ao meninão o nome de Roberto. Após o nascimento as crianças começam a se desenvolver e ganham sua primeira festa de aniversario , parentes, amigos e vizinhos da família levaram presentes para os aniversariantes, o meninão ganhou: carrinho, papagaio, arma de brinquedo, dentre outros, a menininha ganhou: boneca, fogãozinho e panelinha. As crianças foram crescendo e as diferenças aparecendo. Certo dia a menininha bateu no meninão e o mesmo correu chorando