SOCIEDADE E CULTURA AULA 3 CAMILA FERREIRA
Disciplina – Sociedade e Cultura
Videoaula semana 3 – A tradição e a cultura popular e de elite
A aula da terceira semana fala sobre tradições (passado) e como essas tradições influenciam na produção cultural presente. Além disso, diferencia a cultura das elites da cultura popular, ou cultura em massa.
Sobre cultura em massa no Brasil, além de citar carnaval, futebol, funk, novelas, podemos pensar em artes plásticas, lembrando de Romero Britto, artista pernambucano, nascido em Recife e considerado o artista plástico brasileiro mais consagrado no mundo. O artista afirma utilizar como tradição nos seus trabalhos o colorido do nordeste e do Brasil.
Uma matéria que me chamou bastante a atenção entitulada “Romero Britto, o brasileiro mais poderoso (e odiado) da arte contemporânea”, de 16/11/2014 exemplifica o preconceito com “a arte que o povo entende”.
Ora, se a indústria transforma o patrimônio cultural em objeto de consumo, Romero Britto, comparado diversas vezes a Paulo Coelho, ganha por fazer mais sucesso entre os consumidores do que junto a outros artistas. Isso porque sua arte serve às pessoas e não aos catálogos dos museólogos.
Poucos são os que têm acesso a uma boa galeria de arte. Quando grandes exposições chegam às grandes capitais, os ingressos são caros e raros. Além disso, dentro de um museu, por exemplo, a arte torna-se muito fria com vários “não-me-toques”. Assim sendo, várias coisas podem ser consideradas expressões de verdadeiros artistas, desde que estejam dentro de uma galeria, restrita a poucos.
Esse pode ser um dos motivos pelos quais Romero Britto tenha se tornado popular. A arte dele, estampada em alguma caneca do armário da cozinha é acessível e pode ser tocada. Em uma outra matéria de 06/10/2013, a irmã do artista afirma que o trabalho de Romero Britto não é vendido por milhões, e sim para milhões e que essa é a grande diferença. Críticos da obra de Romero Britto afirmam que as