Sociedade em meio ao fantasma do consumismo
A sociedade incorporou muito bem seu papel de consumidora e, fiel às marcas e seus produtos, sempre esteve disposta a adquirir cada item recém-lançado. Com a recente explosão demográfica as pessoas não mais buscam novos utensílios com objetivo prático, mas sim com a intenção de substituir a felicidade não presente em suas vidas.
Com a crise europeia e o episódio da bolha imobiliária americana, cinco anos atrás fica claro que a doutrina defendida por economistas de que, o consumo é a base de todo o desenvolvimento merece e deve ser revista. Desigualdade social, problemas de saúde. Índice de violência, escassez de recursos naturais e a degradação do planeta crescem na mesma proporção em que o lucro de empresas bilionárias avançam. Impulsionado pela alta do poder aquisitivo, mais pessoas têm se tornado escravas do consumismo na falha perspectiva de atingir a felicidade, e na verdade acabam por encontrar a desilusão. O capitalismo tem papel fundamental nesse está fortemente ligada ao consumo; a grande mazela mundial está ligada ao fato do exagero desenfreado que nos faz comprar mais. Parcimônia seria a solução para um futuro mais justo e sem enormes discrepâncias. É notório o fato de que para existir harmonia entre felicidade e consumo tem de haver responsabilidade entre quem produz e quem consome a conscientização de que o material não pode substituir o abstrato é de grande importância, pois valores que encontrados em simples gestos não podem se perder em meio ao desenvolvimento.
O filme, Amor Por Contrato, nos retrata bem essa ilusória felicidade. Motivados pelo prazer do consumo muitos, ate morrem quando se dão conta. Que tudo não passa de