Sociedade do espetáculo e a tecnologia ou A sociedade e a tecnologia
Introdução:
Desenvolvimento 1: Nas sociedades em que dominam as modernas condições de produção, toda a vida apresenta-se como uma imensa acumulação de espetáculos. Tudo o que era diretamente vivido afastou-se em uma representação.
“O espetáculo – diz Debord – consiste na multiplicação de ícones e imagens, principalmente através dos meios de comunicação de massa, mas também dos rituais políticos, religiosos e hábitos de consumo, de tudo aquilo que falta à vida real do homem comum: celebridades, atores, políticos, personalidades, gurus, mensagens publicitárias – tudo transmite uma sensação de permanente aventura, felicidade, grandiosidade e ousadia.”
Desenvolvimento 2: As tecnologias geram produtos de consumo radicalmente novos. Ondas de entusiasmos, apoiadas e lançadas por todos os meios de comunicação, propagam-se instantaneamente.
Conclusão: Logo
Reconhecer estes aspectos não é fácil. O desprendimento do hiper-real torna-se possível, a partir da compreensão do que acontece. Ao considerar a possibilidade de questionar, de enxergar além e de pensar que o real existe sim, e não é como queremos ver e nem como vimos, o entendimento surge. O mundo virtual não possibilita modificações no mundo real. E não é por nenhum tipo de mediação que percebemos o mundo como ele é. A fuga do real “verdadeiro” estabeleceu-se, mas o conhecimento perdura. Conhecer a realidade e questioná-la é necessário para que o futuro não nos surpreenda quando se efetivar. A louca busca pelo futuro faz parte do homem moderno. Mas o futuro não corresponderá aos limites do mundo real. Como será o futuro? O olho, órgão engana- dor, confirma todas as vontades do homem. Não diz se é verdade ou não. A alienação pode ser permanente se o questionamento for somente uma ilusão. A busca pelo real, a partir da compreensão de que o medo do real existe e que ele substitui um verdadeiro entendimento, estabelece um