Sociedade do açucar
Antes de ter sido um país identificado com o café, o Brasil assinalou sua presença na economia mundial pela produção de açúcar.
Entende-se por ciclo do açúcar a fase da história do Brasil marcada pela produção de açúcar nos engenhos nordestinos. Começou pouco depois da descoberta e acarretou profundas consequências sociológicas e culturais, até o século XVIII. A sociedade no período do açúcar era marcada pela grande diferenciação social. No topo da sociedade, com poderes políticos e econômicos, estavam os senhores de engenho. Abaixo, aparecia uma camada média formada por trabalhadores livres e funcionários públicos. E na base da sociedade estavam os escravos de origem africana. A sociedade da era colonial era definida pelos colonos brancos, donos de engenhos que moravam nas casas-grandes, os escravos que se abrigavam na senzala e os homens livre que executavam serviços diversos. Os donos de engenhos participavam das decisões das Câmaras Municipais que administravam os municípios (vilas e cidades). O senhor do engenho tinha o poder absoluto, superior. As mulheres eram subordinadas ao chefe da família patriarcal, tinham poucos poderes e nenhuma participação política, deviam apenas cuidar do lar e dos filhos.
Os escravos eram tratados como mercadorias. Eram as "mãos e os pés" do senhor de engenho, isto é, faziam todos os serviços braçais do engenho. Trabalhavam forçadamente, às vezes castigados fisicamente pelo feitor que era o responsável de fazê-los trabalhar o máximo possível. Os que possuíam uma admiração maior trabalhavam em trabalhos caseiros (cozinheiras, amas de crianças, moleques de recados, entre outras atividades)
Homens livres eram os senhores de terras sem engenho que vendiam a cana aos donos de engenhos, os ferreiros, carpinteiros, capatazes, feitores, padres, artesãos, funcionários públicos e moradores das vilas e cidades.
A base da economia colonial era o engenho de açúcar. O senhor de engenho era um fazendeiro proprietário