Relacionamento entre frelancers e as agencias
Malditos freelancers, dizem as agências quando estes abandonam o job. Mas a realidade é mais complexa e existem muitas nuances nesta relação.
Por Bruno Ribeiro
Não é de hoje que o relacionamento entre agências e freelancers é conturbada e mais parece um casamento, tendo em comum até as fases de namoro, lua-de-mel, acomodação as reclamações e o divórcio.
Mas o que será que leva algumas agências a dependerem tanto destes profissionais e tantos destes profissionais a abandonar projetos no meio do caminho?
Por parte da agência
Cada vez mais as agências vem se posicionando como “full service”, 360, ou seja lá qual for o nome do momento. Em bom português, significa que a agência joga nas 11, faz tudo.
Até aí, nenhum problema, a não ser pelo fato de não haver dinheiro suficiente – ou fluxo de trabalho regular o suficiente – para que se mantenha uma estrutura completa, com profissionais qualificados e que realmente saibam o que é e o que não é possível. comsangria, por exemplo.
Outro ponto determinante para que as empresas dependam de freelancers é a péssima qualidade dos gerentes de projeto no Brasil, especialmente os que trabalham em agências. Acredito que se fosse feito um teste com uma única pergunta, “Cite dois grupos de processo no desenvolvimento de um projeto”, poucos conseguiriam saber a resposta.
Por conta disso, promessas absolutamente equivocadas são feitas aos clientes e pela falta de profissionalismo, o objetivo do gerente de projeto se torna basicamente agradar o cliente e manter a conta em casa pelo máximo de tempo possível, o que gera mais atrito que simplesmente dizer “neste tempo que você está me dando, não dá para fazer tudo que você quer”.
O escopo geralmente vem absurdamente grande e o prazo, absurdamente curto. A única solução é trazer um recurso extra para atender esta demanda pontual.
Pelo lado do profissional
Basicamente existem três tipos de freelancers:
1. Eu vivo disso:
São aqueles