Sociedade da tecnologia e informação - avanços e limites éticos"
Introdução
A Ciência defini-se por proporcionar ao homem um objectivo da realidade, tal conhecimento pode ser evidenciado para tornar mais eficaz a produção da vida material, e tal evidencia constitui a tecnologia. Outra diferença conveniente é a que contrasta a “Tecnologia”, definida também desta forma, com a “Técnica”, que se direcciona a outros recursos, não informados pelo conhecimento científico, de que o Homem se apoia para solucionar questões práticas.
Na realidade, a Tecnologia é tão antiga quanto a Humanidade, estando intimamente ligada com os a aplicação de meios para alcançar sucesso em meras actividades. Desde a existência do Homem, que este veio continuamente recorrendo ao auxílio da tecnologia, que progride também com o mesmo. Actualmente, estamos presentes numa sociedade completamente dependente da tecnologia assim como do progresso cientifico, ou seja, uma sociedade tecnocientífica; uma sociedade cujo os jornais, a televisão, a rádio e até mesmo publicidade que se encontra nas habituais caixas de correio, faz da ciência um tema bastante presente nos nossos dias.
Numa altura de grandes descobertas e aperfeiçoamentos tecnológicos e científicos, como por exemplo o caso da genética e de alguns progressos na cura da SIDA assim como do cancro, atravessando o caso da obtenção de energia eléctrica mediante geradores movidos a energia solar ou eólica, ocorreu uma separação, fazendo com que hoje em dia, ao contrário de tempos mais remotos, se comecem a edificar questões ético-morais face à ciência. Contudo é necessário conhecer, além da sua aplicação, o seu conteúdo, visto que na sociedade actual, a controvérsia que confronta o cientificamente provável assim como o eticamente aceitável serão crescentemente contínuas.
Abordando “a face negra” do conflito, tomamos consciência de que a tecnociência tem arrastado consigo algumas questões problemáticas, nomeadamente acerca do seu