SOCIEDAD COLONIAL Y ENFERMEDAD
Resumo
Trata-se de explicar o processo de morbidade diferencial dos grupos humanos em um determinado momento histórico.
Este artigo aborda o tema de corpo e saúde e considera que a partir dos estudos do material ósseo de gerações anteriores, é possível verificar a dinâmica, medir o índice e condição de vida da população por grupos de idade e sexo ligando os fatores biológicos e sociais.
"O processo coletivo de saúde-doença como um fenômeno social articulada com outros fenômenos sociais, refere-se ao processo de reprodução social e baseia-se em formas de uso e reprodução das classes sociais, um processo que é determinado pelo modo de se apropriar da natureza que ocorre em uma determinada sociedade." (Timio, 1976: 14)
Considera-se o Homem não apenas como um ser biológico, mas também social - fato que lhe confere a sua característica humana. E se refere à enfermidade como uma expressão física, cultural e social, uma vez que se determina segundo o modo em que a natureza se apropria de cada sociedade.
1- Considerações gerais sobre o período colonial
Alguns aspectos, como a organização social e o ambiente físico antes e depois da chegada dos espanhóis, foram alterados e isso causou uma série de dificuldade na investigação, por terem uma relação com o índice morbidade. Pois, por exemplo, os agentes orgânicos encontrados no solo afetam o material ósseo e dificultam o diagnóstico da doença.
A sociedade mexicana tinha uma estrutura em termos de uso dos recursos naturais, por meio do qual a água e produtos alimentícios vieram a eles, mas com a destruição durante a conquista dos espanhóis veio, consequentemente, problemas como falta de alimentos e epidemias.
2- Meio físico e modificações
“Nenhuma alteração em relação ao meio natural com a população humana pode ser comparado com as alterações produzidas pela exploração espanhola...”(Gibson, 1967:12)
Segundo os relatos