socialização
Esse processo se inicia por ocasião do nascimento, persiste vida afora, encerrando-se com a morte. Sendo assim, conclui-se que sofremos mesmo que involuntariamente, gradativas e contínuas mudanças, ou seja, somos seres adaptáveis.
Como primeira forma de socialização temos a família, seguida da escola. A família tem papel preponderante, os pais por sua vez transmitem valores parecidos com os deles próprios. Na escola o indivíduo experimenta um contato social mais amplo e diversificado, devido ao fato desta representar uma organização maior que a família.
Daí surge o modismo, os grupos sociais, um vocabulário particular, tipos de consumo etc.
Os meios de comunicação contribuem tanto positiva quanto negativamente, positiva quando veicula pensamentos e ações sustentáveis e sociais, negativas porque podem influenciar ou incitar um comportamento mais hostil.
Sabemos que até a adolescência o indivíduo apresenta comportamento grupal, é o chamado “Maria vai com as outras”. Desprovido de discernimento, entende que se não possuir o padrão escolhido pelo grupo, estará automaticamente excluído dele, o que infelizmente configura uma verdade.
É processo socializador também os grupos de referência que são constituídos por ídolos da música, do futebol, artistas de televisão, nesses o indivíduo encontra o modelo a ser seguido. Um exemplo gritante da influência exercida pela televisão e pelos grupos de referência são os bordões usados por atores, que sazonalmente contaminam toda massa.
Enfim, não existe definição para o tipo de comportamento dito normal, pois, o que é perfeitamente normal numa cultura pode ser quase criminoso em outra.
As variadas formas de socialização que nos são impostas na infância ditam a maioria dos traços psicológicos que evidenciamos nas fases subsequentes de nossa vida. Podemos até nos adaptar á outro estilo de vida, entretanto,