Socialização
A humanidade se encontra em constante evolução, sendo sua tendência natural abandonar a ideologia do egocentrismo (aquele que considera seu próprio “eu” como o centro de tudo). Os seres humanos por mais que se acham auto - suficientes necessitam de seus semelhantes para sobreviver, criar formas de expressão cultural, comunicar-se, perpetuar a espécie e obter realização plena. O que forma o caráter humano nos indivíduos da espécie humana é a convivência em grupo. A convivência social desde o surgimento da humanidade possui em seu contexto a competição pelos bens, competição essa que jamais terá fim, unicamente pelo fato de cada pessoa constituir um universo próprio de desejos maternais, cuja necessidade de regras gerais é a de definir limites que proporcionam a invasão dos direitos de cada um. E é a sociabilidade que capacita naturalmente o ser humano para a convivência em sociedade, desenvolvendo-se pelo meio da socialização.
É por meio da socialização que a espécie humana se integra entre si ao grupo em que nasceu. Absorvendo o conjunto de hábitos, costumes e regras característicos de seu grupo. Nossa socialização acontece quando participamos da vida em sociedade, assimilando todas as suas principais características. Tendo por definição que quanto mais coerente for a socialização, mais sociável ele tenderá a ser.
Nas últimas décadas, socialização e sociabilidade têm sido temas muito discutidos no que tange a sua influência na vida dos indivíduos e da caracterização de grupos que se reúnem por interesses comuns. Primeiramente, no entanto, para compreender corretamente a discussão e as “marcas” da socialização, é importante diferenciar tal elemento de seus semelhantes, quero dizer, socialização não pode ser confundida com integração social ou com sociabilidade.
Sociabilidade é a característica de quem é sociável tal como um medidor de seu grau, enquanto integração social trata da motivação do sujeito para se juntar a um grupo.