Socialização e poder
Com a crescente onda de mundialização da economia, passamos a ter, por mais distintas que sejam as estruturas sociais, econômicas e culturais, uma aproximação muito grande com os feitos e desfeitos de quaisquer partes do mundo. As organizações, públicas ou privadas, sentem cada vez mais de perto as conseqüências dessa movimentação. Assim, é possível entender como poder não só aquilo que se manifesta no interior da organização, mas também as influências que uma organização tem sobre outra e ainda como a inter-relação destas, atua no conjunto e nos resultados de cada qual.
Uma organização deve refletir seus traços culturais, como sincero retrato da sua identidade.
Podemos definir como organização “agentes coletivos, à semelhança das classes sociais, das categorias sociais e dos públicos” que “são planejadas de forma deliberada para realizar um determinado objetivo”. Como variações de tipos de organizações, podemos citar primordialmente as organizações públicas, as privadas, as sem fins lucrativos, as filantrópicas e as ONGs - organizações não governamentais. Todas têm em seu interior características muito específicas que as diferenciam; como se diferenciam, também, aquelas que pertençam a uma mesma categoria.
PODER
O poder deve ser visto como a possibilidade de decidir, de estar em posição privilegiada em relação a um determinado grupo. Na organização o poder é uma relação social, não uma posse unilateral.
O poder está ligado às relações sociais já que é a partir destas que se faz presente e que se faz necessário, atuando nos processos de controle, de articulação, de arbitragem e de deliberação de que o poder deve ser conquistado e quaisquer possibilidades de que este fique em xeque, devem ser combatidas com a força e a imediatez necessárias a dizimar na raiz quaisquer oposições, temos no modo de mediação entre comandante e comandados, nas organizações contemporâneas, a negociação como elemento-chave. O poder hoje se