Embolia pulmonar
1.0 Introdução
A Embolia Pulmonar ocorre quando um êmbolo de gordura, ar ou de coágulo sanguíneo se desloca pela corrente sanguínea, até o ramo de um vaso pulmonar, proporcionando uma obstrução que também pode ocorrer no lado Direito do coração.
Estima-se que mais de 500.000 pessoas desenvolvam a embolia pulmonar por ano, resultando em mais de 50.000.
Os coágulos sanguíneos que bloqueiam as Artérias Pulmonares Maiores, quase sempre se originam de um êmbolo, e mais de 95% de todos os êmbolos pulmonares, surgem de trombos das veias mais internas das pernas, tipicamente originam-se na Veia Poplítea e nas Veias Maiores acima.
Obs.: indivíduos que já apresentaram episódios de Embolia Pulmonar correm mais riscos de reincidência, e a grande maioria dos êmbolos é assintomática.
2.0 Fatores de Risco
A Embolia Pulmonar mesmo sendo assintomática é um distúrbio comum, e com frequência esta associada ao:
Traumatismo (principalmente fratura de quadril, pelve, vértebra e MMII);
Imobilização prolongada (principalmente Pós-Operatório);
- Períodos prolongados na posição sentada;
- Veias varicosas;
- Tromboflebites;
- Doença vascular;
- Cardiopatia;
- DPOC;
- ICC;
- Obesidade;
- Câncer disseminado;
- Gravidez;
- Roupas apertadas;
E também em indivíduos aparentemente saudáveis.
3.0 Fisiopatologia
Quando um trombo obstrui de maneira completa ou parcial uma Artéria Pulmonar ou seus ramos, o espaço morto alveolar aumenta, embora a área continue a ser ventilada recebe pouco ou nenhum fluxo sanguíneo, portanto a troca gasosa fica prejudicada, ou ausente nessa região.
As consequências hemodinâmicas são a resistência vascular pulmonar aumentada, devido á vasoconstrição regional e ao tamanho reduzido do leito vascular pulmonar.
4.0 Morfologia
As consequências da Embolia Pulmonar dependem do tamanho do êmbolo e do estado geral da circulação.
Êmbolos grandes param na Artéria Pulmonar principal em seus ramos maiores, ou no meio da bifurcação