TG (Trabalho em grupo) Serviço Social – 4o bimestre – Prof. José Junior Carmelita Yazbekafirma: Sabemos que as sequelas da questão social permeiam a vida das classes subalternas destituída de poder, trabalho e informação. Sabemos também que em nossa prática cotidiana a relação com o real éuma relação com a singularidade expressa nas diferentes situações com que trabalhamos. E, aí se colocam nossos limites e nossas possibilidades. Limites de várias ordens, mas, sobretudo limites de ordemestrutural (2001, p. 391). Após a leitura dessa afirmativa dessa grande e reconhecida pesquisadora do serviço social, faça sua análise referente à questão social e suas expressões. Primeiramente,quero falar sobre o que compreendi até o momento sobre o que envolve a “questão social”, principal objeto de trabalho do assistente social, diante das leituras que me foram oferecidas: ela expressa acontradição fundamental do capitalismo, onde uma maioria são trabalhadores que vendem sua mão de obra e uma minoria que mantém os meios de produção e se apropria da riqueza produzida. Essa contradiçãopersiste (e persistirá) devido ao precário sistema de proteção social público existente (em decorrência da questão estrutural). Esse sistema favorece que a burguesia mantenha o “exército de reserva”como era antigamente chamada a população sobrante a espera de um emprego; isso implica na disseminação do desemprego de longa duração, trabalho precário, instável e informal. A consequência dessacontradição favorece o aparecimento de profissões onde literalmente o indivíduo trabalha “um dia para comer no outro”: catadores de recicláveis, pequenos serviços e vendas em semáforos, “cuidadores” decarros, pais que usam os filhos como pedintes entre muitas outras. Apesar de não enxergarmos, a questão social em si se torna um conjunto gritante com suas expressões: O ANALFABETISMO, A FOME,