Sobre o óbvio
(Darcy Ribeiro)
A leitura do texto de Darcy Ribeiro nos deixa claro o pensamento do autor sobre a obviedade das coisas, por muita das vezes algo passa despercebido por nos e não sentimos o interesse de buscar o porquê das coisas ou o significado do que acontece ao nosso redor. Mostra-nos o pensamento da ciência, a forma da ciência mudar todo contexto histórico real para a sua versão obvia das coisas. O texto traz relatos do que aconteceu na história, e vem esclarecendo alguns fatos para que o leitor possa entender sobre o obvio. O assunto principal desse texto é a obviedade educacional, mostra-nos claro a história de um povo que por sua vez sempre foi inferiorizado pelas suas características natas, essas tal que não escolhemos, assim já dita, nata.
Ele caracteriza os cientistas como, “essa categoria de gente” e diz que o propósito dos cientistas é desvendar a obviedade do óbvio, o que parece um jogo sem fim. Pois a cada dia surgem mais perguntas mais curiosidades, mas para o texto esses assuntos já são óbvios.
Dentre as obviedades descritas no texto estão alguns exemplos, é óbvio, que todo o santo dia o sol nasce, se levanta, dá sua volta pelo céu e se põe. Sabemos hoje muito bem que isto não é verdade. Mas foi preciso muita astúcia e gana para mostrar que aurora e o crepúsculo são tretas de Deus.
Ainda a respeito, o autor deixa uma pergunta, não é assim? E o mesmo explica, gerações de sábios passaram por sacrifícios, recordados por todos, porque disseram que Deus estava nos enganando com aquele espetáculo diário.
Outro exemplo, é que os pobres vivem dos ricos. Está na cara? E explica o autor, sem os ricos o que é que seria dos pobres? Quem é que poderia fazer uma caridade? Seria impossível arranjar qualquer ajuda. Sem rico o mundo estaria incompleto, os pobres estariam perdidos. Mas vieram uns Barbados (que obviamente analisando o texto, o autor se refere aos cientistas). Dizendo que não e atrapalharam tudo. Tiraram aquela obviedade e