Sobre o encadeamento produtivo na moda
A cadeia do setor têxtil e de confecções é uma das mais amplas no mercado, composta por várias etapas produtivas como a fiação, a tecelagem, o acabamento e a confecção. Sua complexidade, que em um primeiro momento poderia dificultar o crescimento de uma grande marca, permite, por outro lado, a inclusão dos pequenos negócios na produção. Quando os pequenos negócios participam de uma cadeia produtiva aumentam a sua competitividade, inovam e promovem o desenvolvimento sustentável, enquanto a grande empresa otimiza seus produtos e serviços, reduz custos e aumenta sua flexibilidade e agilidade. Para aumentar a participação dos pequenos nas cadeias de valor da moda, o Sebrae tem apresentado diversos convênios e parcerias nacionais e regionais de Encadeamento Produtivo que envolvem milhares de pequenas empresas e as chamadas empresas âncoras. É o caso do convênio entre o Sebrae em SC e a Tecnoblu, no Vale do Itajaí, que teve inicio este semestre. Vinte e cinco pequenos negócios, entre faccionistas e representantes comercias, se beneficiam do projeto produzindo e revendendo para a fabricante de etiquetas, tags, botões e outros complementos decorativos, que tem clientes como Colcci, Hering, Malwee, Riachuelo e Renner. Com investimentos de R$ 680 mil, o convênio tem como foco desenvolver os atuais e potenciais fornecedores para um crescimento organizado e sustentável focado na qualidade, na inovação e na adequação dos seus processos produtivos de acordo com os requisitos da ABVTEX (que certifica as empresas do setor). Como resultados, Sebrae e Tecnoblu esperam reduzir o nível de dependência das pequenas empresas e ampliar novos mercados.
HERING E RIACHUELO
Antes mesmo de consolidar um projeto de encadeamento produtivo, o Sebrae no Rio Grande do Norte já vem investindo nas parcerias com grandes marcas para estimular o crescimento das micro e pequenas confecções. Dentro do Pró Sertão, a instituição apoiará a implementação, desenvolvimento e