Sobre a obra de Paulo Freira Pedagogia do Oprimido.
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Ingressar no caminho das informações e do conhecimento constitui uma necessidade das pessoas no contexto em geral de buscar novos saberes. A escola é a instituição social mais capacitada para pôr em prática o referido direito. A realização desse trabalho de formação e desenvolvimento do conhecimento dos indivíduos constitui o papel central da escola. A educação libertadora deve priorizar e focar o processo educacional para que todas as pessoas tenham acesso ao aprendizado, sejam elas da favela ou da elite. O processo de libertação do oprimido, está em superar a ignorância de si mesmo, pois, mesmo os indivíduos mais abastados podem apresentar uma visão de mundo um pouco simplista e egocêntrica. O desenvolvimento da capacidade de leitura do mundo deve iniciar-se por intermédio dos nossos próprios conceitos sem deixar que os mesmos atrapalhem nesta atividade. No entanto, não está relacionado ao acesso de um saber pronto, no qual o educador apresenta um saber pré-estabelecido e repassa ao aluno na forma defendida pela pedagogia vigente. É um mecanismo em que devemos estar usufruindo da mediação de saberes universais, cujo artifício de estudo somente acontece na medida em que os sujeitos compartilham de suas experiências existenciais de modo mútuo elaborando o seu entendimento sobre a sociedade ou mesmo sobre a natureza. Tanto o aluno como o professor devem fazer do ato de assimilação do conhecimento um processo de sinopse, qualitativamente singular daquela da cultura nos transmitida inicialmente. A obra de Paulo Freire vem esclarecer como é importante que se tenha na cabeça que todos possuem direitos iguais perante à lei, só que para muitos indivíduos seja preciso batalhar bem mais para que esses direitos possam ser executados. A pedagogia da libertação tem como finalidade estabelecer a inclusão das pessoas no mundo do conhecimento, mundo este que não precisa se ter dinheiro para se ter uma boa educação. As pessoas letradas teriam que deixar de lado seu lado egoísta