Sobre A Fenomenologia
A fenomenologia trouxe à psicologia uma nova forma de ver e compreender o homem, e seu pensamento busca compreender a verdade despida de preconceitos. Em outras palavras, busca a essência do fenômeno.
Essa nova proposta foi lançada inicialmente por Edmund Husserl ( 1859 – 1938) e essa concepção da busca pela essência do fenômeno, caracteriza-se pelo entendimento, fora de qualquer psicologismo, do que acontece na consciência. Para Husserl, “a consciência não é uma substância, e sim, uma atividade constituída por atos ( percepção, imaginação, volição, paixão etc)” ( MOREIRA 2009).
A definição de consciência para Husserl está vinculada à ideia de intencionalidade, pois toda consciência é consciência de algo. Essa intencionalidade significa, apenas, a característica geral da consciência de ser consciência de alguma coisa, e esse vem a ser o ponto de partida do pensamento fenomenológico, pois remete à análise do fenômeno no intuito de absorver, assimilar, compreender as coisas como elas são.
Nas décadas de 1920 e 1930, aproxima-se da fenomenologia a ideia de que a existência tem prioridade sobre a essência, o existencialismo. Enquanto a fenomenologia constitui-se em uma postura metodológica, uma forma de compreensão, o existencialismo trata-se de uma filosofia onde sua ideia central é tornar a existência como base para a análise do homem.
Tanto a fenomenologia como o existencialismo foram despertando nos homens o interesse em suas singularidades, em seus valores. Esse despertar é o ponta- pé inicial ao movimento humanista.
O movimento humanista dá ênfase às mudanças que ocorrem no interior dos homens, ele atribui ao homem uma nova forma de se perceber, se perceber como um ser cheio de potencialidades que o levam ao crescimento. Os grandes idealizadores deste movimento foram Carl Rogers (