Sobre a "fabricação" de um tira
os
serviços
não
emergenciais;
do
aumento
das
responsabilidades das comunidades locais e, finalmente, da descentralização dos comandos.
Segundo seus defensores, o policiamento comunitário gera segurança pública e diminui as taxas de criminalidade, reduzindo o medo do crime e fazendo a comunidade se sentir menos desamparada, refazendo, desse modo, a conexão da polícia com o público, tornandoa mais sujeita à prestação de contas, como também a “se explicar”, a “dar conta de”
(accountabillity). Entretanto, embora chamem a atenção e reconheçam o fato de que essa forma de policiamento representa uma mudança de práticas, esses mesmos autores
2 acrescentam que não se trata necessariamente de uma mudança dos objetivos originais que orientam o trabalho das instituições responsáveis pela segurança pública (Skolnick e
Bayley, 2002).
No entanto, como seria possível almejar efetivamente operar mudanças nas práticas dos aparelhos policiais? Na verdade, o que as instituições de segurança pública são, internamente, em termos de “filosofia”, de concepção, estilo de gerenciamento e de organização, se traduz nos meios empregados para que tais fins propalados como seus objetivos originais possam ser atingidos. Sobretudo na medida em que essa concepção organizacional deverá se refletir no nível das táticas e estratégias de operação, ou seja, no sistema de práticas dessas instituições.
E na medida em que tais instituições de