Sobre verdades na Ciência
A ciência foi o ponto de apoio de todo o desenvolvimento humano, desde técnicas para construir ferramentas e armas de caça na antiguidade como os modernos chip's da 3ª revolução industrial e sem dúvida melhorou a qualidade de vida para todos que a experimentam. Mas seria esta ciência estruturada em verdades!? A resposta é relativa, mas no geral não.
A natureza é um corpo vivo, que se mantém em permanente movimento e transformação, em decorrência da existência de numerosas leis que regem o seu mundo. As leis da natureza possuem caracteres particulares: universalidade, imutabilidade, isonomia e inviolabilidade.
Universais: Porque são iguais em todos os lugares.
Imutáveis: As leis da natureza não sofrem variações. Não evoluem. Não perdem e nem recebem novas dimensões. A noção que o cientista possui sobre determinada lei é que é passível de retificação. É indispensável não se confundir, portanto, a lei da natureza com o enunciado que dela se faz. Quando os tratados científicos modificam o enunciado de uma lei natural, é sinal que a concepção anterior era falsa. Nem se pode afirmar que o cientista cria uma lei natural, pois na realidade tem o poder apenas de constatar a sua existência.
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Na ciência procura-se verdades através da observação dos fenômenos, da elaboração de hipóteses e de testes rigorosos sobre estas afim de alcançar uma teoria. Mas é importante lembrar que nem todos os fenômenos podem ser observados apenas com um microscópio do século xx por isso a falta de tecnologia aliada as peculiaridades da natureza sempre foi um impecílho ao desenvolvimento de teorias mais fortes. Há uma analogia do processo de construção de teorias com a procura da regra geral de uma sequência matemática onde a teoria, a lei, a verdade, é a regra geral da sequência. Sendo assim os fenômenos são os elementos da sequência dos quais os cientistas se utilizam para a elaboração das hipóteses que nada mais são que possíveis regras gerais da