So Resta a Esperança
O filme nos conta a história de uma família constituída pelo pai, mãe e quatro crianças pequenas, a mãe com uma grave doença caba falecendo, deixando a responsabilidade de cuidar e educar os filhos com o pai. Na procura de orientação e ajuda o pai vai procurar o departamento de assistência social de sua cidade.
Ao chegar à instituição depara-se com uma assistente social que a todo o momento procurava impor sua condição, de que ele deveria entregar as crianças para os cuidados do Estado.
A alegação desta assistente social, era de que ele não teria condições de cuidar dos filhos, por não ter uma figura feminina ao seu lado, citando falsas acusações de negligência parental, interpretando de forma equivocada a simplicidade e o desespero de um trabalhador sem instrução que precisa cuidar de seus quatro filhos.
Embora este pai estivesse passando por dificuldades financeiras e psicológicas, mostrando uma desorientação por conta do impacto sofrido com morte de sua esposa, a assistente social não entende o pedido de ajuda, de orientação, o porquê de sua procura ao departamento social. Na sua conversa inicial com este pai, a assistente social, já parte do pré-suposto de que ele não tinha condições de cuidar dos seus filhos.
No decorrer da história á assistente social pela postura adotada, acaba conseguindo com que a justiça retire a guarda das crianças do pai, elas foram separadas e colocadas em abrigos, hospícios psiquiátricos e reformatório gerando a fragmentação e a desestruturação da família.
O estado tomou do seio familiar crianças normais, não possuindo a oportunidade de exercitar sua individualidade, sendo tratadas como massa que deveria obedecer a regras padronizadas e rígidas, as devolveu com sequelas aparentando problemas mentais e emocionais, ou seja, crianças revoltadas.