situação da siria atual
Fortes conflitos entre governo e oposição têm levado a milhares de mortes na síria. Vamos voltar um pouco no tempo para entender melhor esta situação.
Em janeiro de 2011, al-Assad, presidente sírio, declarou que era tempo de fazer reformas, frente as revoltas de demanda popular que derrubaram governos no Egito, na Tunísia e no Iêmen, e falou que uma "nova era" estava chegando ao Oriente Médio. Segundo grupos de oposição, a lentidão ou não cumprimento das promessas de reformas incitaram a população a se manifestar contra o governo em massa. Os primeiros protestos começaram em janeiro e foram reprimidos duramente pelo governo. Alguns protestos acabaram sendo dispersados pelas forças de segurança leais ao governo e centenas de pessoas foram presas.
Porém, os protestos continuaram em fevereiro de 2011, forçando o governo sírio a enviar tropas do Exército e outras forças de segurança para as ruas do país. Água e eletricidade se tornaram escassa em algumas cidades, onde as forças do governo supostamente confiscavam os suprimentos da população.
Com isso, os protestos ganharam mais intensidade e em resposta, o governo sírio mandou várias unidades do Exército e das Forças Armadas do país para por fim as manifestações e várias cidades foram cercadas e bombardeadas.
A Líga Árabe fez então uma proposta de paz que foi negada pelo governo central que alegou que estava lutando contra terroristas e não protestantes.
Foi então que em fevereiro de 2012, o governo de Bashar al-Assad iniciou uma grande ofensiva contra as cidades controladas por opositores, em especial Homs que foi bombardeada por quase três semanas.
A ONU estima que 8.000 pessoas, a maioria civis, já tenham morrido em um ano de repressão governamental a protestos por democracia na Síria. O governo sírio alega ser vítima de "grupos terroristas" patrocinados pelo exterior, e diz que 2.000 soldados e policiais já foram mortos.
Segundo a ONU, a intensidade dos protestos, a escalada da