Sistemas Estruturais
Treliças são estruturas lineares compostas por barras retas, dispostas de modo a formar painéis triangulares, solicitadas basicamente por tração ou compressão. Os principais elementos presentes na composição das treliças são:
Corda ou banzo: conjunto de barras que limitam superiormente ou inferiormente a treliça;
Montante: barra vertical das treliças; Diagonal: barra com o eixo coincidente com a diagonal de um painel;
Painel: trecho compreendido entre dois alinhamentos consecutivos de montantes.
Nó: ponto de encontro e junção das extremidades das barras;
Tesoura: treliça de banzos não paralelos, destinada ao suporte de uma cobertura. As treliças podem ser planas ou espaciais de acordo com a distribuição de seus elementos segundo um mesmo plano ou em planos distintos, respectivamente.
TRELIÇAS PLANAS
Treliça plana é o conjunto de elementos de construção (barras redondas, chatas, cantoneira) que são interligados entre si, sob forma geométrica triangular, através de pinos, soldas, rebites ou parafusos e que visam formar uma estrutura rígida, com a finalidade de resistir a esforços normais. O nome treliça plana é porque todos os elementos do conjunto pertencem a um único plano. Esse sistema estrutural é muito aplicado em pontes, viadutos, coberturas, guindastes, torres, etc. A treliça ideal é um sistema reticulado indeformável cujas barras possuem todas as suas extremidades rotuladas e cujas cargas estão aplicadas nestas rótulas. Dois métodos de dimensionamento podem ser utilizados para as treliças, são eles: • Método dos Nós ou Método de Cremona; • Método de Ritter ou Método das Seções (analíticos e usados com maior freqüência).
TRELIÇA ESPACIAL
Treliça espacial é uma estrutura metálica de aço ou alumínio que utiliza a forma básica de um triângulo (única forma indeformável), para criar um conjunto tridimensional