Sistemas de produção de gado de corte

Sistemas de produção de gado de corte Sistema de produção de gado de corte é o conjunto de tecnologias e práticas de manejo, bem como o tipo de animal, o propósito da criação e a ecorregião onde a atividade é desenvolvida. O sistema deve ser economicamente viável, ecologicamente correto e socialmente justo. A escolha do sistema depende de fatores como: disponibilidade de capital, acervo tecnológico, vocação do empresário, logística regional, mercado consumidor, recursos humanos, fatores ambientais e legislação. Sistemas em função do regime de alimentação podem ser divididos em três: extensivo, semi-intensivo e intensivo. O sistema intensivo é um regime exclusivo de pastagem, as pastagens nativas ou cultivadas são as únicas fontes de carboidratos e proteínas e são deficientes em minerais. No sistema semi-intensivo, além da pastagem, o animal recebe suplementação mineral, protéica ou energética. O objetivo é promover um encurtamento do ciclo nas diferentes fases. A produção semi-intensiva se concentra no centro-sul e em pequenos núcleos nas regiões norte e nordeste. O sistema intensivo constitui-se de pasto, suplementação e confinamento. A base alimentar são as pastagens cultivadas, manejadas de forma intensiva e suplementos. A região Norte do país faz predominantemente criação exclusiva a pasto, tendo grandes propriedades voltadas para esse tipo de sistema. Realiza produção de ciclo completo, ou apenas cria. No Nordeste existem grandes propriedades, porém o rebanho bovino é pequeno. O clima semi-árido e a falta de tecnologia não permitem que a produtividade seja alta. No centro-oeste a produtividade é alta, existem extensas áreas de pastagem e o manejo é extensivo e intensivo. O ciclo é completo, ou apenas cria. No sudeste a produção é intensiva e extensiva; a cria é feita em Minas Gerais e a engorda em São Paulo. O sistema de produção da região sul também é extensivo e intensivo. A tradição pecuarista, a associação de espécies e o clima apropriado